Por Ramon Gonçalves - Equipe Parabuss
Colaboração de Jameson Costa
Por volta de 1970 um rapaz chamado Doracy Nascimento viu que era um bom negocio transportar pessoas entre os interiores de Augusto Corrêa e a sede do município de Bragança, a ligação entre essas duas cidades nessa época era feita por caminhão nos chamados "pau de arara", por bicicleta para quem tinha uma e a pé para aqueles que não tinham dinheiro, os primeiros ônibus da Expresso Nascimento foram Nielson Diplomata 3.10 que eram usados de alguma outra empresa da capital, as primeiras linhas saíam dos distritos de Araí e Nova Olinda, com o tempo foi chegando mais ônibus rodoviários como uma dupla de Marcopolo Viaggio G4 800, um era da Expresso Modelo e outro da Izatur (divisão de turismo da Expresso Izabelense), sendo que a Nascimento adotou a pintura desta ultima, a Nascimento também teve Viaggio G4 1100 ex-Boa Esperança, com estes ônibus criou a linha Nova Olinda/Belém, posteriormente comprou ônibus urbano para operar em linhas internas entre os bairros de Bragança, destaca-se a aquisição de Thamco Águia e Scorpion possivelmente com chassi Mercedes-Benz, Busscar Urbanus II - Mercedes-Benz OF-1620 e Caio Vitória - Ford B-1618, esses veículos eram todos usados da Viação Forte (AF), chegaram a ter um Ciferal GLS Bus - OF-1620 ex-Transurb (AE), inaugurou a linha Bragança/Augusto Corrêa no inicio dos anos 2000.
Porém o maior feito da Expresso Nascimento ocorreu em 2002, naquele chegou o primeiro ônibus 0 Km da empresa e da região, era um Marcopolo Torino IV - Mercedes-Benz OF-1721, junto com ele veio um novo layout da pintura, o 200 era um semi-urbano que contava com cadeiras de encosto alto, som a bordo e bagageiros, esse Torino chegou a operar na linha de Belém, mas junto com ele chegou uma fase de decadência pois o restante da frota era ultrapassado e uma crise familiar fez com que a companhia tivesse seu fim por volta de 2005, as linhas do interior ficaram com a Transportes Ajuruteua (AJ) e o itinerário Bragança/Augusto Corrêa ficou com a Expresso Sinhazinha (ES), não se tem fotos e não se sabe o paradeiro dos veículos que compuseram a frota da Nascimento, sendo mais provável que todos foram desmanchados.
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