Pintura Padronizada x Pintura Individual ??

 Por Equipe Parabuss

Em ano de eleições municipais o transporte coletivo urbano costuma sofrer com mudanças, e a que mais acontece pós-eleição, é a mudança da pintura padrão dos coletivos (em cidades em que há padronização), pensando nisso o blog levanta um pequeno debate quanto a padronização das pinturas impostas pelo poder público municipal versus pintura individual por cada empresa, a finalidade do debate não é dizer o que é pior ou melhor, mas sim mostrar pontos de vista para a reflexão do estimado eleitor.

Rio de Janeiro que até 2010 era despadronizado, padronizou e voltou a despadronização em 2018.

Caso mais recente de "tira casaco/põe casaco" foi no Rio de Janeiro, que tradicionalmente eram despadronizadas, exceto período em que todas as empresas foram estatizadas por Leonel Brizola (1983-1987), foram padronizadas novamente em 2010, e quando parecia que seria definitivo em 2018 o atual prefeito Marcelo Crivella, liberou o padrão individual, indo de contra a tendência nas capitais e grandes cidades do país que estão se padronizando, restando apenas as capitais Aracaju*Macapá, Rio de Janeiro, Natal e João Pessoa com pintura despadronizada.

*Atualização 27/08/2020:

Aracaju também passou pelo mesmo processo do Rio de Janeiro, antes padronizada porém em 2013/2014 despadronizou e segue como uma das poucas capitais sem obrigação de padronização. 

Com assinatura da licitação de 2019, São Paulo recebe nova pintura padronizada.

Diferente do Rio de Janeiro, São Paulo mantém seus ônibus padronizados desde 1978, com mudanças sempre em que uma nova administração tomava posse, mesmo que fossem mudanças pequenas, assim como em Curitiba, dificilmente teriam um episódio como o acontecido no Rio de Janeiro.

Em Belém, a pintura é padronizada desde a década de 90 e já mudou radicalmente por 3 vezes.

Na capital paraense há uma grande incerteza em relação ao grupo politico que passará a governar de 2021 em diante, mas acreditamos que dificilmente haveria uma despadronização como ocorrida no Rio de Janeiro em 2018.

E com um cenário cada vez mais apontado para os ônibus, resolvemos perguntar a alguns busólogos qual seria a sua opinião a respeito do assunto, padronizado ou despadronizado?

Roger Gomes - MOB Ceará: Particularmente prefiro cada uma com sua identidade. Porque, fica mais fácil até dos passageiros identificar qual linha apanhar, através da empresa que ali opera. Antigamente aqui era assim e ficava mais fácil.

Ramon Gonçalves - TV, Onibus e Afins: Pintura individual, facilita a identificação por parte dos passageiros e deixa despolitizado a questão do transporte publico, já que a pintura dos ônibus é a marca de cada prefeito.

Adriano Magalhães - Busologo: Pintura individual, pois além de facilitar pro usuário deixa a cidade muito mais bonita devido o colorido dos urbanos.

Dornelles Viana - MOB Ceará: Pintura individual é mais interessante. Porém, como a maioria priorizam economia até de tinta, padronizado se um carro for transferido de uma empresa pra outra como aqui (Fortaleza) já tivemos muitos casos é mais fácil só trocar o logotipo e a numeração que são apenas adesivos, do que pintar um carro todo.

Genesis Freitas - Urbaianos: Para mim os ônibus urbanos devem ser padronizados nas linhas e serviços especiais e diferenciados. Agora nas linhas e serviços comuns os ônibus deveriam ter um padrão individual.

Fábio Trindade - UDO Busologia: Aqui em SP, por existir eixos próprios com cada vez menos concorrência, a pintura já não traria os benefícios que ela pode oferecer.

Dentro dos nossos colegas de hobby que nobremente deram suas opiniões, a maioria optou por ônibus despadronizados, com o mais variados argumentos e fundamentações. 


E você caro leitor? Qual sua opinião? A favor a padronização, contra? Comente aqui ou em nossa página no Facebook ou em nosso perfil do Instagram!



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