Por Editorial Parabuss
Tucuruí
Sabemos que ainda é cedo para falar em fim da pandemia, mas não há uma pessoa que não acorde e pense no pós-pandemia. No transporte não é diferente e aqui vai nossa opinião.
É notável e nem precisa ser expert no assunto pra perceber o que a crise gerada pela pandemia do Covid-19 causou em toda a sociedade. Isto vai desde o estudante que enxerga seu ano letivo sendo comprometido (isso se ele ainda tiver ano letivo), ou o pequeno comerciante que necessita fechar mais cedo (ou em alguns casos nem abrir) seu estabelecimento e ainda assim manter toda sua estrutura de funcionários.
Sabemos que ainda é cedo para falar em fim da pandemia, mas não há uma pessoa que não acorde e pense no pós-pandemia. No transporte não é diferente e aqui vai nossa opinião.
É notável e nem precisa ser expert no assunto pra perceber o que a crise gerada pela pandemia do Covid-19 causou em toda a sociedade. Isto vai desde o estudante que enxerga seu ano letivo sendo comprometido (isso se ele ainda tiver ano letivo), ou o pequeno comerciante que necessita fechar mais cedo (ou em alguns casos nem abrir) seu estabelecimento e ainda assim manter toda sua estrutura de funcionários.
TUCURUÍ
No setor de transporte não é diferente, especialmente o público, onde existem cidades em que a redução dos serviços chegou a 70% e os lucros indo pelo mesmo caminho. Quando isso acontece os primeiros a sentirem o impacto são os funcionários das empresas, os assalariados e os prestadores de serviços.
Aqueles que acompanham o setor de transporte público, seja através do mundo da busologia ou por meio de noticiários, sabe que este setor está em crise, defasado e beirando o colapso faz um bom tempo. Aqui no Pará vem logo em nossa cabeça o sistema BRT de Belém que já passa dos 8 anos de obras e melhorias muito pequenas foram percebidas, devido a bagunça no planejamento e em sua implantação.
Se partirmos para outras grandes cidades do Estado, encontramos em Marabá um sistema de transporte coletivo ultrapassado e instável devido a constante troca de operadoras de serviços que já deixaram seus 50 mil usuários alguns dias sem transporte esse ano. Problema que está sendo discutido em audiências para possivelmente ser resolvido com licitações de linhas, mas isso discutimos em outro momento, assim como no sistema santareno.
BRT - BELÉM
Enquanto isso, torcemos para que governos tenham um pouco mais de sensibilidade em relação a situação do momento. Na Argentina, por exemplo, 50% dos salários de empresas que mais sofreram impactos são pagos pelo seguro do governo, o que futuramente será estornado aos cofres públicos com medidas econômicas. Aqui poderia ser copiado o mesmo mecanismo para o setor de transportes?
Só o governo sabe a sua capacidade, porém, por mais complicado que seja o pós pandemia, precisamos nos reinventar, ninguém aguenta mais tanto menosprezo pelo transporte urbano nas cidades do Pará.
Só o governo sabe a sua capacidade, porém, por mais complicado que seja o pós pandemia, precisamos nos reinventar, ninguém aguenta mais tanto menosprezo pelo transporte urbano nas cidades do Pará.
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